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Olá blogueiras, me chamo Esthefane, tenho 20 anos, criei este blog para o acompanhamento da minha gestação e o crescimento da minha filhota. irei contando a minha história e fazer novas amizades !Engravidei aos 19 anos, mesmo tendo ovario micropolicisticos. Agora sou a mamãe da Esthela que nasceu no dia 06/04/2013, ás 16:02 de parto cesário.

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    sexta-feira, 25 de outubro de 2013
    Bom meninas nos grupos que participo no facebook, muitas maes postam que os filhos tem refluxo sem ao menos os medicos tocar na criança ou pedir exame, automaticamente já passa remedio, mas como assim? Fiquei revoltada, as pessoas zelam tanto pelo leite materno, agora ja na hora de evitar remedios sem nenhuma precisão, elas aceitam e nao pensam duas vezes e dao remedio a bebê com menos de 1 mes, fico horrorizada e com isso venho aqui no blog fazer um post meio que explicando tudo.
    Vamos lá ? Golfo não quer dizer somente refluxo, existe varias outras coisas e o refluxo deve ser pensado em ultimo caso! Se nada que fizer não melhorar!
    O refluxo é NORMAL em bebês bem pequenos e não precisa ser tratado com remédios ou exames invasivos, a não ser que o bebê não esteja ganhando peso adequadamente, ou esteja muito incomodado pelo refluxo e mesmo assim, somente após excluir outras causas e tentar medidas alternativas como mudanças posturais e mudanças na dieta da mãe, por exemplo.A regurgitação tem um “pico” aos quatro meses de idade e a maioria dos bebês deixa de regurgitar com um ano de idade.
    Esse aqui é para as mamaes que acham que choro de bebê é refluxo, mas nem sempre é!
    É normal um bebê chorar, em média e de forma intermitente, duas horas por dia. Se o bebê ganha peso bem, não está incomodado, apenas vomita, ele é chamado um “golfador feliz”, caso em que não são recomendados exames nem remédios.  Apenas medidas posturais e mudança na forma de alimentar.
    Lá vão os sintomas de refluxo:
    - Vômitos (esse é o principal, mas não o único);
    - o bebê se arqueia para trás depois de mamar;
    - mama apenas poucos minutos e começa a chorar;
    - quer mamar no peito o tempo todo, porque o LM alivia a azia causada pelo refluxo;
    - se recusa a comer, ou diz que está com muita fome, daí come só uma colher de comida e pára;
    - soluços;
    - briga com o peito, parece ter dificuldades para sugar;
    - tosse persistente, problemas respiratórios persistentes;
    Mudanças de hábito recomendadas
    - mudanças na posição da mamada
    - Colocar o bebê para arrotar várias vezes durante a mamada, mantê-lo na posição vertical 30 minutos após a mamada, evitar o uso do bebê conforto em casa, evitar usar fraldas apertadas e elásticos que pressionem o estômago, evitar fumaça de cigarro;
    Evite também “superalimentar” a criança, não amamente logo depois dela vomitar, espere o horário aproximado da próxima mamada. Mas não recuse amamentar se ele pedir.
    A livre demanda é recomendada, de maneira geral, e é essencial nos primeiros meses de vida para a mãe estabelecer a produção de leite. A amamentação é extremamente benéfica para o bebê com refluxo, porque o leite materno é digerido mais facilmente. Há evidências de que bebês amamentados têm menos episódios de refluxo durante o sono noturno.
    Mesmo após os 2 meses, a maioria dos bebês, mesmo com refluxo, se beneficiam com a livre demanda.
     Muitos gastropediatras recomendam a livre demanda para o tratamento do refluxo.
    - Não há evidências de que a amamentação de 3 em 3 horas é recomendada para bebês com refluxo. Pelo contrário, a orientação geral é de que a criança coma “pequenas refeições”, em curtos intervalos. E 3 horas é um LONGO intervalo para um bb de 3 meses, que pode acabar enchendo demais o estômago. Assim o bebê em livre demanda tende a mamar pequenas quantidades com menor intervalo.
    Na hora de dormir;
    -evite alimentar o bebê duas horas antes da hora de dormir, principalmente com líquidos. Portanto, a mamadeira noturna é péssima para bebês com refluxo. Inclinar o berço (30 graus) também pode ajudar o bebê a dormir melhor;
    -Mas continue amamentando seu bebê normalmente e não impedimento de se amamentar a noite.
    -Não há ainda impedimento de se amamentar deitada, desde de que o bebê fique em posição reclinada enquanto é amamentado, e não na horizontal.
    -A cama compartilhada é bastante salutar, pois dormindo junto ao bebê fica mais fácil observar qualquer sintoma. mas lembre-se que o bebê mesmo na cama compartilhada deve dormir sempre inclinado.
    -A sociedade americana de pediatria avaliou os riscos de morte súbita e de sufocação causada pelo refluxo.
    Refluxo x hiperlactação
    Muitas vezes mulheres que amamentam podem apresentar hiperlactação. Isso, a princípio pode não ser um problema. No entanto, o bebê pode ficar incomodado com a abundância de leite e o reflexo de ejeção forte e ter seus sintomas confundidos com refluxo. Por isso, antes de achar que o bebê tem refluxo e medicar, verifique se seu caso não é de hiperlactação.
    Geralmente, a produção de leite de mães com hiperlactação tende a se normalizar por volta dos 3 meses.
    Como identificar a hiperlactação:
    - Além de o bebê algumas vezes apresentar sintomas bem parecidos com refluxo, conforme listados acima, a mãe apresenta vazamento dos seios entre as mamadas, o outro seio vaza enquanto o bebê está sendo amamentado, os seios ficam cheios e doloridos e às vezes, mesmo após a mamada, não sente alivio. Pode ter mastite com frequencia.
    Como melhorar o problema:
    - Amamentar um único seio por mamada.
    - dar o mesmo seio 2x ou mesmo 3x seguidas (principalmente se o bebê mama com intervalos curtos), de forma que o outro não seja hiper estimulado e após revezar.
    - se o outro seio ficar muito cheio, evitar ordenha com bomba, dando preferência à ordenha manual.
    - Fazer compressas frias.
    - Evitar o uso de conchas coletoras, pois a pressão sobre os mamilos é um estimulo constante. Para algumas mulheres, o próprio sutiã pode estimular a produção.
    - Se posicione de maneira mais recostada com o bebe por cima. Nesta posição o leite tem que subir para sair o que reduzira a força do fluxo.
    - Se o bebe cuspir ou engasgar, tire-o do peito deixe o excesso de leite cair em uma toalha e recoloque-o no mesmo peito depois que o fluxo diminuir.
    Principais remédios
    Normalmente, os médicos receitam um tratamento com um antiácido e um procinético, associados.
    Os procinéticos são remédios que tem o objetivo de “segurar” o alimento no estômago. São os esvaziadores gástricos.
    Embora esses remédios funcionem muito bem para alguns bebês, são comuns os casos de reações adversas como irritação, sono agitado e cólicas. É uma reação relativamente comum especialmente em bebês menores de 6 meses e amamentados. Se o seu bebê começou a dormir mal ou ter cólicas após o uso de domperidona ou de bromoprida, converse com o pediatra para discutir uma possível substituição de remédio.
    A eficácia dos procinéticos para o tratamento do refluxo é um tema um pouco controverso e há quem defenda que eles são desnecessários, porque os efeitos mais dramáticos são sentidos mesmo com o uso de antiácidos.
    Além disso, muitos gastropediatras desaconselham o uso de esvaziadores gástricos em bebês amamentados exclusivamente e em livre demanda, pois o leite materno é de fácil digestão e já tem a função de ser eliminado rapidamente do estômago.
    Principais remédios II
    Quanto aos antiácidos, remédios como mylanta, que só neutralizam a acidez do estômago, não são usados para tratamento do refluxo. A longo prazo só atrapalham.
    Em geral, os remédios receitados (ranitidina – normalmente a primeira opção do pediatra e omeprazol – reservado para casos mais severos), que fazem com que o estômago produza menos ácido.
    Esses remédios só fazem efeito depois de duas semanas de uso, não espere melhora imediata. lembrar que esses remédios possuem indicação específica, só podem ser prescritos pelo médico e possuem efeitos colaterais.
    Recomendação final
    Se o seu bebê não é um golfador feliz (ou seja ele não tem ganho peso bem e se incomoda com as golfadas e/ou vômitos), experimente primeiro observar se o seu caso não é de hiperlactação.
    Observe ainda a possibilidade de alergia ao leite de vaca.
    Medidas simples de postura, de ajudar com a hiperlactação e uma dieta de teste para alergia podem ser muito úteis, resolver o problema e evitar medicações e exames desnecessários.
    Se o bebê não responder a nenhuma dessas medidas, continuar irritado, com ganho de peso insatisfatório, irritado, com dificuldades para mamar e dormir, é MUITO recomendável que o caso seja acompanhado por um bom gastropediatra, que é o profissional que tem mais condições de tratar o refluxo.


    *-* By: Esthefane Silva *-*

    2 comentários:

    Maine Laiz disse...

    Adorei o post foi super esclarecedor,principalmente pra mim que to preocupada com meu bebê!
    Também acho um absurdo mães seguirem conselhos de outras pra dar remédios.
    Vou aguardar a consulta com o Pedi e ver o que ele realmente tem!
    Mas as informações nesse post foram ótimas *-*

    Esthefane disse...

    Obg flor, o intuito foi esse mesmo, mas nada melhor que um exame para confirmar!

    Beijos nos 2...